segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aproximadamente 600 trabalhadores da Educação realizaram uma passeata em Sorocaba protestando contra a política educacional do governo Serra.

















Paralisação em Sorocaba

Aproximadamente 600 trabalhadores da Educação realizaram uma passeata em Sorocaba protestando contra a política educacional do governo Serra. A manifestação que contou com professores, funcionários de escola, diretores e supervisores, percorreu as ruas: Maranhão, Avenida Eugênio Salerno, Avenida Afonso Vergueiro e rua Rio Grande do Sul, congestionando o trânsito e chamando a atenção da população.


A manifestação foi organizada pela APEOESP (Sindicato dos professores da rede pública estadual), após a passeata os manifestantes dirigiram-se para a Praça da Sé em São Paulo, onde ocorreu uma outra manifestação contendo mais de 30 mil trabalhadores da educação de todo o estado.


A reivindicação imediata da APEOESP é um reajuste de 35 % e incorporação das gratificações. De acordo com Marcelino de Almeida, coordenador da APEOESP em Sorocaba, mais de 70% das escolas tiveram paralisação total e as outras escolas tiveram paralisações parciais.


Segundo Rafael Fazzio Rachid, secretário de comunicações da APEOESP de Sorocaba, há mais de 15 anos os professores não tem reajuste em seus salários, pois o governo insiste em uma política de gratificações, que por não serem incorporadas em seus salários leva a uma queda de 40% da remuneração quando da aposentadoria.
Em São Paulo foi realizada uma Assembléia da categoria, onde foi rejeitada a proposta do governador de antecipação parcial do bônus para os professores e mais uma gratificação (só que apenas para secretários de escola, coordenadores pedagógicos, vice-diretores, diretores e supervisores).


Segundo Marcelino, esta proposta do governo é uma tentativa de dividir e desmobilizar a categoria, por isso não foi aceita, além disso, é uma demonstração de que se os trabalhadores da educação continuarem unificados e mobilizados o governo cederá e aceitará as reivindicações.
Uma nova paralisação e manifestação ficaram marcadas para o dia 14 de Setembro, onde entrará em votação pela categoria o início de greve.

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