sábado, 1 de dezembro de 2007

Contra a Avaliação Desempenho e Contra o desemprego


Não a Avaliação Desempenho de Serra / Lula

No dia 09 de novembro Serra publicou em D.O.E. o Decreto nº 52.344, que “dispõe sobre o Estágio Probatório do Quadro do Magistério da Secretaria de Educação.”
Nesse decreto Serra normatiza que os novos professores efetivos tem que cumprir 1.095 dias de estágio probatório em sala e que serão submetidos “a avaliação especial de desempenho.” (artigo 2º) segundo o decreto, “o resultado insatisfatório obtido nas avaliações especiais acarretará a exoneração do respectivo cargo...”( parágrafo 3º do artigo 3º ).
A avaliação será feita por “Comissões de Avaliação Especial de Desempenho” que será instituída pela secretária de Educação e avaliará “I – assiduidade; II – disciplina; III – capacidade de iniciativa; IV - responsabilidade, V – comprometimento com a Administração Pública; VI – eficiência; VII – produtividade” (Artigo 3º).
Esse decreto tem por objetivo iniciar a Avaliação Desempenho com as(os) professoras(es) recém efetivados, porém todos sabemos que ao iniciar o processo de avaliação ele logo será estendido para toda a rede. É a confirmação de que o governo tenta mais uma vez responsabilizar as(os) professoras(es) pela crise da educação pública. Para ganhar apoio da comunidade o governo inicia uma campanha tentando nos responsabilizar pela crise educacional, afirmando que é o excesso de falta das(os) professoras(es) que prejudica a escola pública.
Temos que dar nossa resposta, denunciando as péssimas condições de trabalho a que estamos submetidos, com salas superlotadas, escolas muitas vezes destruídas, com uma jornada semanal de trabalho que chega a 64 horas e com salários arrochados, além de estarmos muitas vezes sujeitos a violência.
Quem tem que ser submetido a uma avaliação são os governos do PSDB, que em 14 anos de governo condenaram as escolas estaduais a mais profunda degradação. Se temos escolas públicas é graças a luta das(os) professoras(es) que ao longo destes anos não mediram esforços para preservar a escola pública.
O Decreto 52.344 de Serra além de ser imoral é totalmente ilegal, pois passa por cima do Estatuto do Magistério e das leis vigentes. Vamos novamente tomar a praça pela imediata derrubada do decreto do desemprego.
Serra se apóia em Lula para realizar a Avaliação Desempenho
Serra se utiliza de um decreto, seguindo os passos de Lula. Foi o governo Lula que institui a Avaliação Desempenho através do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), seguindo a mesma lógica de responsabilizar as (os) professoras (es) pela crise educacional brasileira, quando os governos federais de Fernando Henrique e agora de Lula sequer cumprem a lei, destinando menos de 4% do PIB a educação, quando deveriam destinar ao menos 7%. É a lógica de tudo aos banqueiros e o que sobre para a saúde, educação, moradia e etc. Também por orientação de Lula o STF (Superior Tribunal Federal) regulamenta as greves do setor público, praticamente as tornando ilegal, além de que o congresso de picaretas (que absolveu Renan Calheiros), aprovou recentemente a avaliação de desempenho do servidor público federal, que prevê a demissão do servidor. O objetivo é aplicar mais reformas neoliberais, atacar os direitos da classe trabalhadora e ter um conjunto de servidores que estejam a serviço dos interesses dos governantes e não dos interesses do povo brasileiro.
-Não à Avaliação Desempenho de Serra/Lula!
-Abaixo o Decreto 52.344!
-Máximo de 25 alunos por sala!
-Salário Mínimo do DIEESE por 20h/a!
-Contra a Reforma da Previdência de Lula/FMI!


Secretaria de Educação quer cessar as portarias dos PCP´s


Em várias Diretorias de Ensino, se realizaram reuniões para comunicar que no dia 31/12/2007, todas as portarias dos Professores Coordenadores Pedagógicos serão cessadas. Isso de imediato acarretará a perda do vínculo a todos os Professores OFA´s que tem aulas de substituição de PCP´s e até as cargas suplementares de muitos efetivos. São cerca de 12 mil PCP´s no estado.
Além de gerar imediata demissão, o que se tem dito é que haverá nova prova para PCP´s, porém a definição destes ficaria a cargo das DRE´s, inclusive com avaliação de desempenho. Isso significa que além de gerar demissão, vai retirar do Conselho de Escola a autonomia da escolha do PCP. Esse é mais um ataque a educação e a democracia escolar. Não podemos aceitar.
-Não a cessação das portarias de PCP´s;
- Que os Conselhos de Escolas mantenham a autonomia para escolha de PCP´s.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

FOTOS DA MARCHA EM BRASILIA.




























































































Em Brasília, 16 mil protestaram contra o governo Lula

Os 16 mil ativistas que ocuparam as largas avenidas de Brasília sob forte sol vieram de 26 estados para protestar contra as reformas neoliberais do governo, contra sua política econômica e a corrupção que rola solta no Congresso e no governo. Algumas caravanas viajaram mais de 40 horas.
Todos esses ônibus foram pagos com as contribuições dos próprios trabalhadores, de seus sindicatos, com campanhas de venda de bônus. A marcha foi convocada por diversas entidades como Conlutas, Intersindical, Conlute, Pastorais Sociais, Cobap, Andes, MST, MTST, MLST, e diversas outras de todo o país.Ao mesmo tempo em que iniciava a marcha, que partiu às 10h do estádio Mané Garrincha, Lula se reunia com os 100 maiores empresários do país, deixando ainda mais evidente a prioridade deste governo.Mas lá fora não faltou criatividade e animação na marcha para criticar o governo que tira dos pobres para dar aos ricos. Durante todo o percurso, os participantes cantavam refrões contra as reformas, como “um, dois, três, quatro, cinco mil / ou pára estas reformas ou paramos o Brasil” ou “olê olé, olê olá/ Esse Reuni não vai passar/ Ocupo reitoria para não privatizar!”.O Sindsef-SP (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de São Paulo) apresentou uma performance satírica, ao som de Tango do Covil, música de Chico Buarque.
Treze pizzaiolos com faixas de deputados e senadores dançaram junto com o personagem Renan Calheiros e a Dona Corrupção, vestida de dourado e com notas de dinheiro no vestido.Já o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) fincou 100 espantalhos na Esplanada, com diplomas nas mãos e etiquetas do Reuni, projeto do governo federal para privatizar a educação superior. Os espantalhos fazem referência ao personagem empalhado do filme O mágico de OZ, que ganha um diploma que nada vale.

Nos microfones

O ato principal ocorreu em frente ao prédio que reúne o Ministério da Previdência e o Ministério do Trabalho.Zé Maria de Almeida, falou pela Coordenação Nacional da Conlutas. “No mesmo dia em que ele [Lula] se reúne com os tubarões do lado de lá, aqui estão os trabalhadores de todo o país lutando pela manutenção dos seus direitos. Esta reforma não vai passar”, disse. “Vamos sair daqui e ir para as escolas, fábricas, bairros e organizar a população, organizar uma grande paralisação nacional, vamos parar a produção. Não vai passar!”, finalizou.Camila Lisboa, estudante da Unicamp e membro da Conlute, ressaltou: “se no primeiro semestre a gente construiu uma grande ocupação na USP contra os decretos de Serra, no segundo semestre, as federais estão ocupando contra o Reuni, contra os decretos do Lula.
Enquanto isso, a UNE está a favor do governo, a favor do Reuni, contra as lutas dos estudantes. E a juventude também está junto com os trabalhadores contra as reformas que retiram direitos”.Das Pastorais Sociais de São Paulo, Valdemar Rossi, disse que as reformas neoliberais são mais do que uma traição aos trabalhadores, “são traição àquele clima de esperança do povo brasileiro que elegeu este governo e esperava as transformações sociais. Mas, infelizmente, ele caminhou para outro rumo, organizando a traição e o roubo de direitos que construímos com tanta luta. Não vamos aceitar pacificamente esta traição, estamos dispostos a parar este país se for preciso para que nossos direitos sejam respeitados”.
Representando o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), a ex-senadora Heloisa Helena disse que seu partido “está junto com todos os partidos e movimentos sociais, juntando forças políticas pra dizer bem alto fora todos os corruptos que roubam dinheiro do povo: fora os corruptos que dão sustentação a esse sistema e têm a ousadia de querer aprovar reformas neoliberais, roubando mais uma vez o povo”.
Luís Carlos Prates, o Mancha, falou pelo PSTU, saudando os lutadores que viajaram milhares de quilômetros para fazer o maior ato contra o governo Lula. “Só tem um caminho para derrotar as reformas neoliberais, esta famigerada reforma da Previdência. Este caminho não é o conchavo dentro do Congresso. É a ação direta, a mobilização”, disse.Mancha lembrou ainda que “este ano, comemoramos 90 anos da Revolução Russa e hoje é necessário retomar a perspectiva da revolução. É preciso uma revolução socialista neste país! O socialismo não morreu, e esta manifestação é demonstração clara disso. Viva a Revolução Russa! Viva a luta dos trabalhadores brasileiros!”.Um mega-ato contra este governoA importância deste 24 de outubro é grande. Além de ser um ato de grandes dimensões realizado contra os ataques do governo Lula aos trabalhadores, esse protesto pode influenciar de forma decisiva o (não) andamento da reforma da Previdência, prevista para ir ao Congresso ainda em 2007.
Foi uma grande vitória política, que deu continuidade àquele calendário de lutas unitário aprovado no Encontro Nacional de 25 de março.É uma pena que alguns abandonaram aquele calendário no meio do caminho.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que não estava no Encontro de março, mas assumiu a convocatória do dia 23 de maio, já havia rachado o Plebiscito Popular, encaminhando uma votação com apenas uma pergunta. Agora, para esta marcha, a central governista mostra sua cara. Não apenas não participou do ato, mas está chamando um outro protesto governista para dezembro.

Concurso Público 2007

Veja sua Classificação do Concurso Público.

ATENÇÃO: Classificação Concurso Público - PDF
BÁSICA II/2007: MATEMÁTICA, FÍSICA, FILOSOFIA
BÁSICA II/2004: BIOLOGIA, INGLÊS, QUÍMICA, HISTÓRIA, PORTUGUÊS, CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I/2005

DRHU divulga classificação final dos concursos de PEB II e de diretor

O Departamento de Recursos Humanos (DRHU) da Secretaria da Educação publicou no “Diário Oficial” de sexta-feira, 12, os editais informando a divulgação da classificação geral dos aprovados nos concursos de PEB II – Educação Artística, Filosofia, Física, Geografia e Matemática – e de diretor de escola.
Para confirmar a classificação geral o professor pode acessar o site da APEOESP (www.apeoesp.org.br) e clicar no link Classificação dos Concursos. Ao abrir o documento em PDF, o professor poderá pesquisar a sua classificação: basta clicar sobre o ícone com desenho de um binóculo na parte superior do documento e digitar o número do RG. Ao contrário do que informamos no Fax Urgente 59, a Secretaria de Estado da Educação informou à diretoria da APEOESP que convocará os professores PEB II e diretores aprovados em concursos públicos para a escolha --e não para assumir os cargos -- a partir do próximo dia 29.
A Diretoria da APEOESP reivindicou que a SEE tome providências no sentido de agilizar a realização dos laudos médicos para evitar possíveis prejuízos aos professores que irão tomar posse. Além disso, sugeriu que o atendimento médico não se restrinja ao DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado), mas que seja assegurado atendimento em todas as regiões do Estado.
Assim que a SEE publicar instruções para a escolha informaremos as subsedes.

Subsedes devem participar das audiências públicas sobre Lei Orçamentária

Reforçando informação contida no Fax Urgente 61, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo está promovendo Audiências Públicas para discutir a Lei Orçamentária Anual de 2008. As audiências acontecerão em vinte municípios para colher sugestões das diversas regiões à Lei Orçamentária que determina o índice de investimento em todos as políticas públicas.
As primeiras audiências já aconteceram em Campinas, São Carlos e São Bernardo do Campo. Em 25 de outubro, os municípios de Bauru e Marília sediarão os debates. As subsedes devem participar das audiências, pois é uma oportunidade para se apresentar sugestões de emendas ao Orçamento, visando a garantia de maior aporte de recursos para a Educação Pública.
Calendário das próximas audiências:
Dia 25 de outubro:
Às 9h30. Bauru – Câmara Municipal (Praça Dom Pedro II, nº 1-50)Às 17 horas – Marília – Câmara Municipal (Rua Bandeirantes, 25)
Dia 26 de outubro:
Às 9h30. Presidente Prudente – Câmara Municipal (Avenida Cel. José Soares Marcondes, 1200, Centro)Às 17 horas. Araçatuba – Câmara Municipal (Praça 9 de Julho, nº 26, Centro)
Dia 29 de outubro:
Às 10 horas. Sorocaba – Câmara Municipal (Avenida Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 2945, Alto da Boa Vista)Às 15 horas. Itapeva – Câmara Municipal (Rua Lucas de Camargo, 570, Centro)
Dia 30 de outubro:
Às 10 horas. Guarulhos – Câmara Municipal (Rua João Gonçalves, 598, Centro)
Secretário deverá expor planos para gestão pública estadual
Nesta quarta-feira, 24 de outubro, às 14h30, no Plenário Tiradentes da Assembléia Legislativa, o secretário estadual de gestão pública, Sidney Beraldo, deverá expor sobre as diretrizes e planos de atuação da pasta dele, durante reunião conjunta da Comissão de Administração Pública e Comissão de Finanças e Orçamento da Alesp. A APEOESP estará presente e cobrará do secretário ações em defesa da escola pública e valorização dos profissionais

domingo, 7 de outubro de 2007

Dia 13 de Outubro Vamos a Chácara

A APEOESP Sorocaba convida os professores (as) para um dia de lazer e descontração.
Traga sua família e Participe.

















































Ligue e reserve seu lugar 32025302 ou 91252698.
Falar com Rafael ou Francisco ligar até o dia 12 para confirmação

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Dia 14 de Setembro, Assembléia Unificada com Paralisação

Os professores e demais profissionais da Educação continuam mobilizados em defesa da escola pública de qualidade.
Nesta quinta-feira, 13 de setembro, a partir das 16 horas, o acampamento na Praça da República contará com apresentações de grupos teatrais e cantores populares, como Fabiana Veiga e Grupo Rádio Comida.

A participação das subsedes é muito importante, como forma de pressionar o governo estadual e a secretaria da Educação a abrir negociação em torno da pauta de reivindicações das categorias.
Encaminhamos em anexo, tabela com salários após incorporação do Prêmio de Valorização, conforme proposta do governo. Em alguns níveis, a diferença entre a remuneração anterior e a pós-incorporação é de R$ 0,00. A maior diferença (para PEB II, 30 horas, nível V) é de R$ 18,73 ou 1,22% : uma vergonha!

Não podemos permitir que o governo tente enganar a sociedade anunciando, com estardalhaço, uma incorporação medíocre. Precisamos exigir incorporação de todas as gratificações, extensivas aos aposentados e reajuste salarial, urgente!
Na sexta-feira, é imperativo a participação de todos os docentes na assembléia unificada, às 14 horas, na Praça da República. Participem! Somente com mobilização conseguimos assegurar conquistas!

Anexo: tabela em excel

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Merendeiras dizem receber prêmio para racionar comida em escolas

Cozinheiras afirmavam ganhar R$ 40 de empresa para misturar água em molho servido a alunos.
Práticas foram relatadas por nove cozinheiras de três escolas públicas paulistanas em vistorias do Conselho de Alimentação Escolar.

ALENCAR IZIDOROJOSÉ ERNESTO
CREDENDIODA
REPORTAGEM LOCAL
da Folha Online
11/09/2007 - 10h39

A maçã é entregue aos alunos pela metade. Para a refeição render, pedaços de frango são esmiuçados e misturados a legumes que não estavam previstos no cardápio. No molho de tomate joga-se bastante água -ajuda a gastar menos.As práticas foram relatadas em agosto por nove cozinheiras de três escolas municipais da zona leste de São Paulo durante vistorias promovidas por um dos órgãos oficiais de fiscalização da merenda -o CAE (Conselho de Alimentação Escolar).O órgão, formado por pais, professores e funcionários públicos, é responsável pelo controle das verbas da merenda e prepara relatórios ao governo federal sobre os problemas -que podem levar à suspensão de repasses da União.As merendeiras das Emeis Vital Brasil e São Francisco e do CEI Jardim Colorado disseram ao conselho ter como "prêmio de economia" um bônus mensal de R$ 40 pago pela empresa terceirizada, a Nutriplus, contratada pela Prefeitura de São Paulo para realizar os serviços em 158 unidades escolares."Meu filho costuma chegar em casa morrendo de fome. O lanche que eles dão é muito pouco, deve estar faltando", conta a mãe de um aluno de quatro anos da Emei Vital Brasil ouvida pela Folha na última terça -seu nome é preservado para não expor a criança.A Nutriplus confirma a existência de um prêmio às merendeiras, mas afirma ser somente um incentivo "à qualidade do serviço como um todo", e não à economia de alimentos.A Prefeitura de São Paulo afirma que a investigação ainda não acabou, mas que vistorias realizadas nas escolas após a formalização das acusações não constataram os problemas.A empresa afirmou à Folha que a entrega de só metade da maçã visava facilitar a mastigação das crianças (que podiam repetir a porção) e era pedida pelas unidades. Ela é remunerada pela fruta inteira."Você acha que a maioria das crianças vai brincar e volta para pegar a segunda metade da maçã? Não é mais fácil, então, a prefeitura pagar por meia maçã?", questiona José Ghiotto Neto, presidente e representante dos professores no CAE.A Nutriplus disse que mudou seus procedimentos e que, a partir do dia 5, os alunos passaram a receber as duas metades da maçã de uma só vez."As cozinheiras disseram que dava para economizar, em alguns casos, mais de 50%", diz José Pereira da Conceição Júnior, terapeuta e membro do CAE como representante dos pais. Apesar das deficiências, ele se diz a favor da terceirização. "O modelo é bom. O problema é a forma como os serviços estão sendo prestados."

Modelo em expansão

A terceirização da merenda -iniciada na gestão Marta Suplicy (PT) e ampliada em julho, na de Gilberto Kassab (DEM)- atinge 849 unidades (59% da rede municipal). O índice antes era de 33%. Seis empresas fazem os serviços atualmente.Pelo modelo, as empresas ficam responsáveis não só pela compra dos produtos mas pelo preparo nas escolas e distribuição da merenda aos alunos.Trata-se, nas palavras do secretário municipal de Gestão, Januário Montone, de retirar das diretoras a função de comandante de uma cozinha industrial para que se dediquem ao trabalho de pedagogas.Em 2006, a merenda de toda a rede custava R$ 14 milhões por mês. Hoje, apenas com as terceirizadas, são R$ 18 milhões por mês (sem somar a comida de 41% das unidades, preparada por agentes escolares).A gestão Kassab diz que a comparação dos custos não é válida, pois não contabiliza todas as despesas da prefeitura no modelo tradicional com a mão-de-obra e a compra de novos utensílios de cozinha por parte das terceirizadas.Das seis empresas que atuam em São Paulo, ao menos quatro -Nutriplus, SP Alimentação, Geraldo J. Coan e Sistal- são ou foram alvo de investigações em vários pontos do país por órgãos como a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público da União e dos Estados.Foram constatados superfaturamento, suspeitas de corrupção, baixa qualidade do alimento e uso irregular de servidores públicos. As empresas negam as acusações.

Suspeita renovada

Na zona sul de São Paulo, a direção da Emei Cora Coralina questionou a pequena quantidade da comida dada às crianças pela empresa Sistal.Reclamou, por exemplo, da inclusão de apenas metade da salsicha na refeição.Além disso, agentes escolares eram deslocados para preparar e distribuir a merenda porque a terceirizada não dispunha de pessoal suficiente, apesar de receber pela mão-de-obra.Procurada pela Folha, a empresa não se manifestou sobre as reclamações.

Alunos dormem em frente à escola em protesto contra o Estado no RS

SIMONE IGLESIASda Agência Folha,
em Porto Alegre

Alunos do colégio estadual mais tradicional do Rio Grande do Sul, o Júlio de Castilhos, fizeram uma vigília para protestar contra o governo estadual.
Um grupo de 50 estudantes do ensino médio armou barracas e dormiu em frente ao prédio da escola. Os estudantes não querem o aumento do número de vagas nas turmas, proposto pela Secretaria Estadual da Educação. Em cada sala de aula do Colégio Júlio de Castilhos há, em média, 20 estudantes. O governo quer ampliar as turmas para 50.
O Júlio de Castilhos atende apenas o ensino médio, tem 200 professores e 3.600 alunos matriculados.
Os alunos alegam que, com a ampliação das turmas não haverá boas condições de estudo e que não há nenhuma análise da secretaria demonstrando a necessidade da medida.
Com o apoio de professores, os estudantes dormiram em frente à escola e receberam doação de alimentos. Um grupo ficou responsável pelo almoço: galinha com arroz, feitos em um fogareiro.
A Secretaria da Educação justifica o aumento de alunos por sala de aula dizendo que é uma forma de melhorar a gestão financeira e de recursos humanos. "'Não há relação entre aumento de turmas com a taxa de aprovação e aprendizagem dos alunos", disse a secretária Mariza Abreu.
Após 24 horas de vigília, os alunos deixaram a escola no fim da tarde de hoje. Das 2.856 escolas estaduais gaúchas, 745 já fizeram reorganizações, desde julho, resultando na redução de 1.590 turmas.

Mas cadê o boeing?

Os aviões colidindo com o WTC todos vimos. Mas não foi só o WTC que sofreu ataques a seis anos atrás. O Pentágono, centro militar da maior potência imperialista do mundo, também foi atacado. Mas será que foi de fato um boeing?Um doce para quem achar o boeing que acertou o pentágono.



Enquanto isso que tal assistir a uma pequena animação com algumas imagens do atentado ao Pentágono?

11 de setembro de 2001












Completam-se seis anos dos atentados do 11 de setembro de 2001.

Por toda a mídia burguesa nacional veremos a visão cínica da mídia estadunidense se espalhando e veiculando o horror das vítimas do WTC, o heroísmo dos bombeiros que trabalharam nos escombros e o ódio "inexplicável" dos malvados fundamentalistas à "terra da Liberdade e da Democracia".

Para quem não lembra, em 2001 o imperialismo estadunidense vivia uma grave crise econômica, Bush era terrivelmente questionado com enormes índices de impopularidade, e mundo afora revoluções se gestavam derrubando governos títeres da Bushelandia.Seis anos se passaram e as 3234 pessoas mortas nos atentados nem de longe se comparam às milhares de vítimas do pós 11 de setembro assassinadas pelas hordas imperialistas. Após os atentados, um giro enorme se procedeu nos EUA e no mundo.

A opinião pública que ainda vivia a síndrome do Vietnã virou para a direita e apoiou o massacre do povo afegão e em seguida do povo iraquiano.

O sionismo israelense se viu fortalecido e saiu ao ataque contra palestinos e libaneses. A indústria bélica recebeu investimentos como nunca e respondeu com um reaquecimento econômico muito bem vindo.

O petróleo iraquiano passou para o controle ianque. E Bin Laden.... esse está de barba nova e sua figura serve como um bicho papão para aterrorizar estadunidenses e fazê-los voltar atrás os que passam a pensar no fim da "guerra contra o terror".No fim das contas, o 11 de setembro só teve serventia ao próprio imperialismo ianque.Completados seis anos, vale a pena dar a revistada em algumas análises publicadas nas revistas Marximo Vivo e Outubro. Aqui vão algumas delas:


Que guerra é esta?, artigo de Martin Hernandez na Marxismo Vivo 4;


A recessão da economia mundial, artigo de João Ricardo Soares na Marxismo Vivo 4;



Os neocruzados: a guerra no Afeganistão e a nova ordem mundial, de Álvaro Bianchi na revista Outubro 06;


2001, ou a grande reviravolta conjuntural de Michel Husson na revista Outubro 07;


Situação mundial: o cabo de guerra se tensiona, artigo de José Welmowicki na Marximo Vivo 5;


Iraque: vanguarda na luta contra o imperialismo, artigo de José Welmowicki na Marximo Vivo 8;

Secretaria de Comunicação APEOESP/SOROCABA
por Rafael Fazzio Rachid

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

APEOESP/SOROCABA DEBATE SOBRE:

“Situação do Haiti sob ocupação de tropas brasileiras










Dia 15/09/2007.
Horário 09:00 hs.

Local: Sede da APEOESP
Rua Maranhão, 130 Santa Terezinha
Fone/contato: 32025302 ou 91252698 com Rafael
email: apeoesp_sorocaba@yahoo.com.br

Assembléia Unificada de Todas as entidades do Magistério dia 14 na Praça da República as 14 Horas.

O governo Serra e sua secretária de educação, Maria Helena Guimarães, estão tentando dividir nosso movimento, concedendo gratificações para diretores e supervisores e nada para professores da ativa e aposentados. Responsabilizam os educadores pela crise da educação pública paulista, ameaçando a categoria com a avaliação de desempenho, condicionando qualquer eventual reajuste salarial a esse famigerado instrumento de intimidação do tempo da ditadura militar.Não podemos deixar que eles consigam!!!Serra e sua secretária já sentiram a força de nossa mobilização. Para tentar evitar a grande paralisação que fizemos no dia 24 de agosto, em todas as regiões do estado, culminando com o ato público que reuniu 30 mil pessoas, apresentaram um “pacote de medidas” que inclui as gratificações para diretores e supervisores.Numa manobra desesperada, a secretária e o governador, querem evitar mais uma forte ação como a que fizemos no dia 24 de agosto. É hora de continuar e aprofundar a mobilização para mais uma vez fazermos uma assembléia unificada de todos os profissionais da educação de São Paulo e ,como foi deliberado no ato público por todas as entidades, se até lá o governo não atender nossa reivindicações, entraremos em greve em defesa da educação pública paulista.

Veja a indecente proposta do governo.

Diretores e supervisor-gratificação de representação R$332, 56, equivalente a 17,5 % do salário, mais antecipação do bônus em quarto parcelas a partir de setembro.

Professor - coordenador e vise-diretor- gratificação de função R$ 257,87, equivalente a 14,3% e 16,2% do salário, mais antecipação do bônus em quatro parcelas a partir de setembro.

Professores -incorporação do Prêmio de Valorização R$53,00, mais antecipação do bônus em quarto parcelas a partir de setembro.
Aposentados - incorporação do Prêmio de Valorização.

Escândalo!! Ninguém terá reajuste. São apenas gratificações não-incorporadas aos salários. Alem do reajuste zero os professores poderão ter de devolver dinheiro do bônus antecipado em fevereiro, quando será feito o ajuste entre o que foi antecipado e o que foi recebido.

Secretária de comunicação APEOESP/SOROCABA.
Rafael fazzio Rachid.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

mensalão está de volta... em charges.





































Nós da APEOESP/SOROCABA estamos mandando as materias publicada na midia sobre o plano nefasto de Serra.

Plano de Serra para reduzir reprovação na rede estadual.

FÁBIO TAKAHASHICATIA Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem um plano que pretende diminuir pela metade a reprovação na rede estadual e alfabetizar todas as crianças aos oito anos até 2010. Algumas das ações para atingir os objetivos não foram detalhadas e outras já eram conhecidas.
O anúncio foi feito quatro dias antes da data prevista para uma paralisação organizada por sindicatos da categoria.

Atualmente, a taxa de reprovação na oitava série é de 16,4%; na primeira série do ensino médio, de 22% --números que vêm aumentando nos últimos anos. Já sobre a alfabetização, a estimativa é de que 40% dos estudantes na Grande São Paulo não estejam alfabetizadas aos oito anos.
No total, o governo lançou dez metas, que incluem aumentar em 10% o rendimento da rede em exames de qualidade e melhoria na recuperação dos alunos, entre outras.
Para chegar a esses objetivos, o Executivo apresentou dez ações, algumas delas já anunciadas anteriormente e que estão em andamento, como a colocação de um professor-assistente nas classes de alfabetização e a diminuição dos ciclos, de quatro para dois anos.
Uma das medidas que ainda não está em prática é a premiação por desempenho, antecipada pela Folha no último dia 25.

Serra disse que será considerada a evolução de cada escola anualmente, considerando, entre outros fatores, os resultados de avaliação de qualidade (como Prova Brasil e Saresp).
As unidades que mais evoluírem ganharão mais recursos. O governador disse, porém, que o modelo de avaliação não está pronto. Segundo a Folha apurou, as secretarias de Educação, Gestão, Fazenda e Planejamento chegaram a apresentar um modelo para o governador,mas ele não concordou. Agora, a previsão é que o programa só seja definido em outubro.
Outro anúncio do governo foi o de dar uma gratificação para diretores de escola, mas não estão definidos os valores.

'O grande mérito desse plano é que São Paulo passa a ser o primeiro Estado com um plano de metas a serem atingidas', disse a secretária da Educação, Maria Helena de Castro.
Lisandre Maria Castello Branco, da Faculdade de Educação da USP, teme que o pacote não saia do papel. 'Se não houver um plano de ação prático, que faça com que as medidas cheguem até a sala de aula, corre-se o risco de, mais uma vez, tudo ficar no papel.'
Já a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Ângela Soligo, elogiou a idéia de lançar um pacote.

"O programa de recuperação é essencial. Mas tem de ser feito ao longo do ano, com poucos alunos."

Veja a lista completa de metas do governo

METAS
Todos os alunos de oito anos plenamente alfabetizados
Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série
Redução de 50% das taxas de reprovação do ensino médio
Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais
Aumento de 10% em índices de desempenho
Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de ensino médio com oferta de currículo profissionalizante
Implantação do ensino fundamental de nove anos, em colaboração com os municípios
Utilização da estrutura de tecnologia da informação e da Rede do Saber para programas de formação continuada de professores na própria escola
Descentralização do programa de alimentação escolar
Programa de obras e infra-estrutura física das escolas

SITUAÇÃO ATUAL
Não estão alfabetizados 40% dos alunos na Grande SP e 30% no interior
Taxa é de 16,4%
Taxa é de 22% (1º ano do ensino médio)
Reforço é feito somente no final do ano
Um exemplo: o Saeb (Sistema Nacional de Educação e Avaliação Básica) da 4ª série do ensino fundamental, em língua portuguesa, São Paulo tem média de 177,9. A média do Sudeste é de 181,4
Atendem de 70% a 75% da demanda, sem currículo profissionalizante
O ensino fundamental tem oito anos, mas lei federal prevê ampliação para nove
A maior parte é feita fora da escola
Faltam 30 municípios
Ainda há 76 salas de latão e 35% das escolas de ensino fundamental não tem laboratório de informática

MEDIDAS
Implantação do projeto Ler e Escrever (universitários como professores auxiliares)
Reorganização da progressão continuada (implantação de ciclos de dois anos) a partir de 2008
Divulgação dos currículos e expectativas de aprendizagem em setembro de 2007
Implantação de etapas de recuperação intensiva dos conteúdos no 1º semestre de 2008
Diversificação curricular do ensino médio (aluno poderá optar por habilitações técnicas)
Reorganização da educação de jovens e adultos
Ensino fundamental de nove anos a partir de novembro de 2007
Melhorar a utilização dos sistemas de avaliação
Melhorias na gestão dos resultados e política de incentivos
Plano de obras e investimentos, como laboratórios de informática e materiais de apoio
Fontes: Secretária da Educação de SP e Censo Escolar

Colaborou DANIELA TÓFOLI, da Folha de S.Paulo




Governo de SP lança plano de metas para melhorar ensino até 2010.


O governo do Estado de São Paulo lança nesta segunda-feira, por meio da Secretaria de Educação, um plano de dez ações para atingir metas na área até o ano de 2010. Serão investidos cerca de R$ 1,7 bilhão em reformas, ampliações e construções de escolas. Entre as metas está o prolongamento do ensino fundamental, com um ano a mais de estudo, e a redução de taxas de reprovação nos dois níveis.

O foco do plano de ações, anunciado na manhã de hoje pelo governador, José Serra, e a secretária de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, é melhorar a qualidade do ensino público oferecido pelo Estado, já que o percentual de inclusão é alto --98,6% das crianças de 7 a 14 anos estão em escolas e 90% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estudam.
A primeira meta é alfabetizar todas as crianças do Estado com oito anos de idade. Como o aprendizado é um processo cumulativo, a alfabetização já na fase inicial vai elevar o aproveitamento dos estudantes em toda a vida escolar.

O governo também anunciou a meta de reduzir em 50% as taxas de reprovação na 8ª série do ensino fundamental e no ensino médio. Para atender alunos com dificuldade, o governo irá implantar programas de recuperação nas séries finais de todos os ciclos --2ª, 4ª e 8ª séries do fundamental e 3ª série do ensino médio.

Outra meta é atender toda a demanda de jovens e adultos no ensino médio, com a inclusão do cursos profissionalizantes em toda rede estadual.

O plano de ações também inclui a meta de tentar elevar em 10% o aproveitamento nas avaliações como o Saresp --exame aplicado aos alunos das escolas estaduais desde 1996--, no Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica e no Prova Brasil.

Outro objetivo do plano é a realização de um programa de formação continuada para professores, coordenadores e diretores nas 5.300 escolas estaduais.

O plano também prevê a descentralização ou a municipalização da merenda escolar nas 30 cidades que ainda têm alimentação diretamente ligada ao Estado.

De acordo com o governo, a construção e a ampliação de escolas, onde devem ser investidos R$ 1,7 bilhão, é última meta a ser cumprida.



Nova secretária quer premiar professores por desempenho.

FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo

O professor que melhorar o desempenho dos estudantes e faltar pouco às aulas ganhará mais. Essa é uma das propostas da nova secretária da Educação do governador José Serra (PSDB-SP), Maria Helena Guimarães de Castro.

Socióloga e secretária-executiva do MEC na gestão FHC, Maria Helena, 60, assumirá o cargo hoje, em substituição a Maria Lúcia Vasconcelos, que alegou motivos pessoais para pedir a sua saída do posto. A nova secretária defende que os docentes devem receber um dinheiro extra segundo o desempenho de suas turmas em exames de verificação de aprendizagem dos alunos, como Saeb, Prova Brasil (ambos federais) e Saresp (estadual).

Atualmente, o governo paga bônus aos docentes, mas considera apenas fatores como assiduidade. Ou seja, não influencia o quanto os seus estudantes aprenderam. Leia os principais trechos da entrevista feita ontem, por telefone, com Maria Helena, que deixou neste mês o cargo de secretária de Educação do Distrito Federal --gestão José Roberto Arruda (DEM). Na conversa, ela elogiou o projeto do governo Serra de colocar dois professores em salas de alfabetização.

FOLHA - Qual será sua prioridade?
MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO - Melhorar a qualidade da educação. O Estado tem investido muito, mas é preciso atrelar esse trabalho às avaliações, de tal modo que as escolas comecem a utilizar os resultados. São Paulo tem boas condições de dar um salto de qualidade. Para isso, é preciso olhar para o desempenho dos professores, com incentivo à carreira. O governo já destina um grande montante para salários diferenciados por desempenho. Esse é um tema crucial.

FOLHA - Mas, atualmente, o desempenho é basicamente medido pela freqüência dos professores. A sra. pretende incluir outros fatores?
MARIA HELENA - Isso só não basta, é preciso usar as avaliações. Hoje dispomos de Saeb, Prova Brasil, Saresp, um conjunto de indicadores que permitem construir um critério mais consistente para valorizar o trabalho dos professores.

FOLHA - A sra. quer, então, implantar premiação por desempenho?
MARIA HELENA - Creio que sim. Parece-me até que há um projeto em discussão no governo para criar incentivo de desempenho no funcionalismo em geral e há alguma coisa específica para o setor da educação [a assessoria do governador informou que o tema é analisado pela Secretaria de Gestão Pública, ainda sem conclusão].

FOLHA - Idéias como essa costumam sofrer resistência da categoria.
MARIA HELENA - Não é caso de resistência, mas, sim, de criar um canal de diálogo.

FOLHA - A sra. concorda com a redução da duração dos ciclos de quatro para dois anos?
MARIA HELENA - É uma boa proposta, ajuda o professor a monitorar melhor o aluno.

FOLHA - Não aumentará a reprovação, tida como um dos principais problemas da educação?MARIA HELENA - Espero que não. Dependerá muito da nossa capacidade de criar condições para que eles aprendam.

FOLHA - O que precisa mudar na política educacional no Estado?
MARIA HELENA - Principalmente o uso dos resultados da avaliações, que é uma coisa que não está sendo muito enfatizada. E também a gestão do sistema e da escola. A secretaria hoje é grande demais, não tenho elementos ainda para saber como está a supervisão do sistema. As diretorias de ensino têm de estar muito alinhadas às políticas do Estado para que possam cobrar os resultados na ponta.a educação.

Mais um golpe do governo para com os professores.

RAFAEL FAZZIO RACHID.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO APEOESP/SOROCABA.

Esta materia se encontra no site da educação.
http://www.educacao.sp.gov.br/

Leia abaixo o que diz o texto.


Secretaria lança medidas para valorizar o profissional da educação.

Quinta- feira, 23 de Agosto de 2007 09h00

Antecipação de parte do bônus
O bônus de 2007, que seria pago no início de 2008, será pago parcialmente já este ano, em quatro parcelas, entre setembro e dezembro. No começo de 2008 vai ser pago o complemento do bônus.Para os integrantes do quadro do magistério (QM, que reúne professores, diretores de escola, supervisores de ensino e dirigentes regionais de ensino), o valor de cada parcela será de até R$ 300, dependendo da freqüência no trabalho apurada entre os meses de fevereiro e novembro. Dessa forma, o valor antecipado será de até R$ 1.200. Se as faltas forem suficientes para reduzir o valor do bônus, o desconto será feito na parcela de dezembro e no complemento a ser pago no início de 2008. O valor do bônus dos docentes será proporcional ao número de horas da jornada e carga suplementar.Para os profissionais do Quadro de Apoio Escolar (QAE, que reúne cargos como agente de serviço escolar, agente de organização escolar e secretário de escola, entre outras funções) e do Quadro da Secretaria da Educação (QSE, que reúne cargos como auxiliar administrativo e assessor administrativo), a antecipação do bônus será feita em quatro parcelas de até R$ 125, também entre setembro e dezembro, considerando a freqüência no trabalho entre fevereiro e novembro. Dessa forma, o valor da antecipação será de até R$ 500.A antecipação do pagamento de parte do bônus vai beneficiar 288.071 servidores, sendo 248.581 professores, 33.072 integrantes do QAE e 6.418 profissionais do QSE.
Licença-prêmio em dinheiroO governo vai enviar projeto de lei complementar para a Assembléia Legislativa para permitir que os integrantes do quadro do magistério possam optar por receber em dinheiro parte da licença-prêmio. Licença-prêmio é o direito de o profissional tirar licença remunerada de 90 dias a cada cinco anos de trabalho. Pelo projeto, o profissional terá a opção de receber 30 dias em dinheiro. O pagamento será feito na data do aniversário do professor. A medida vai beneficiar 126.868 professores efetivos e ativos do Estado.
Incorporação de gratificações aos saláriosO governo vai enviar à Assembléia Legislativa projeto de lei complementar para incorporar o Prêmio de Valorização (PV) aos vencimentos de profissionais da ativa e também para os aposentados do quadro do magistério. Outro projeto será enviado para incorporar a Gratificação Suplementar (GS) aos profissionais do Quadro de Apoio Escolar. A medida também vai beneficiar tanto os profissionais da ativa quanto os aposentados, atendendo dessa forma a uma reivindicação histórica da categoria.Mais supervisores e secretários de escola Serão preenchidos 2.545 cargos de secretário de escola, a serem selecionados por concurso público, e 372 novos cargos de supervisor de ensino, também preenchidos mediante concurso público. Também serão selecionados mais 6.000 professores-coordenadores mediante concurso interno entre os professores da rede estadual até dezembro de 2007. O professor-coordenador tem a função de apoiar o trabalho realizado na escola e coordenar a aplicação das orientações didático-pedagógicas da Secretaria da Educação. Os ocupantes dessa função serão decisivos para que o Estado alcance as dez metas anunciadas no dia 20 de agosto.

GratificaçõesSerão instituídas gratificações de função e a gratificação de representação será estendida. O governo vai criar a gratificação de função para professor-coordenador e vice-diretor de escola, o que permitirá aumentar a remuneração desses profissionais em 16,2%.Os diretores de escola e os supervisores de ensino passarão a ganhar gratificação de representação que vai elevar a remuneração dos diretores em 17,5% e dos supervisores em 16,1%. Também será instituída a gratificação de função para secretário de escola no valor de R$ 100,54, aumentando em 12,9% a remuneração do profissional. As mudanças com as gratificações podem ser visualizadas na tabela abaixo:

Cargos Atual Ajuste Proposto Aumento


Cargos Atual Ajuste Proposto Aumento

Professor Coordenador 1.525,84 247,87 1.773,71 16,2%
(PEB I*)

Professor Coordenador 1.727,68 247,87 1.975,55 14,3%
(PEB II**)

Vice-Diretor Escola 1.525,84 247,87 1.773,71 16,2%
(PEB I)

Vice-Diretor Escola 1.727,68 247,87 1.975,55 14,3%
(PEB II)

Diretor de Escola 1.897,80 332,56 2.230,36 17,5%

Supervisor de Ensino 2.061,65 332,56 2.394,21 16,1%

Secretário de Escola 778,43 100,54 878,97 12,9%




* PEB I, Professor de Ensino Básico I, é o profissional que atua nas quatro primeiras séries do Ensino Fundamental** PEB II, Professor de Ensino Básico II, é o profissional que atua nas quatro séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio

Melhoria das condições de trabalho
Além das medidas econômicas, a Secretaria da Educação vai investir em medidas de infra-estrutura que melhorarão as condições de trabalho dos professores. R$ 4,5 milhões serão investidos para a compra de 5.523 computadores e impressoras laser, além dos móveis necessários para equipar todas as salas de professores com máquinas com acesso à internet em banda larga para navegação na internet. Também serão comprados 5.253 aparelhos de TV para as mesmas salas.A Secretaria da Educação também vai providenciar que cada professor da rede estadual tenha uma conta de e-mail oferecida pela secretaria. Será criado no site da secretaria um portal com informações de interesse dos professores.

A Secretaria está fazendo levantamento das condições de infra-estrutura das escolas para viabilizar a implantação de circuitos internos de TV para o reforço da segurança. A Secretaria de Segurança Pública será procurada para a montagem de um plano que aumente a segurança das escolas públicas.Também serão construídas 74 novas escolas, e 77 serão reformadas e ampliadas, totalizando 417 salas de aula, com o objetivo principal de reduzir a ocupação acima da norma das poucas salas da rede em que há o problema. Serão extintas as escolas de padrão Nakamura e cobertas 2.315 quadras esportivas. Cem por cento das escolas terão laboratórios de informática e materiais de apoio para o ensino de ciências.

Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Diga não ao roubo do nosso patrimônio e dos nossos direitos!










De 1 a 7 de setembro será realizado um grande plebiscito em todo o país. É o Plebiscito Popular cujo principal tema é a anulação da privatização da Vale do Rio Doce. Além desse tema, serão abordadas ainda três questões muito importantes para o povo brasileiro: as dívidas externa e interna, a tarifa de energia elétrica e a reforma da Previdência.

Mais de 60 entidades, entre organizações e movimentos sociais de quase todos os estados do Brasil, estão organizando o plebiscito: o Jubileu Sul, as Pastorais Sociais da Igreja, o MST, a Consulta Popular, a Conlutas, a Intersindical, o Grito dos Excluídos, a MAB e muitas outras. Por isso, em todo o país, haverá campanha e urnas para a votação. Participe!
Veja as quatro perguntas:

1. Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce – patrimônio construído pelo povo brasileiro – foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?

2. O Governo deve continuar priorizando o pagamento dos juros da dívida externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo brasileiro?

3. Você concorda que a energia elétrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 8 vezes mais que as grandes empresas?

4. Você concorda com uma reforma da Previdência que retire direitos dos trabalhadores / as?

MAIS DE 30 MIL PROFESSORE EM SÃO PAULO.

Mais de 30 mil profissionais da educação realizaram um ato unificado na tarde desta sexta-feira, 24, na capital paulista. A manifestação reuniu um amplo conjunto de entidades dos servidores estaduais da educação que lutam contra os ataques do governo Serra. eles se concentraram na Praça da sé, de onde saíram em passeata em direção à Secretaria de Educação.

“O governo diz que faltam professores, mas não faltam professores, falta sim salários dignos para que os professores assumam suas carreiras”, afirmou professora Zilda, da Apampesp (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo) .

Os professores e funcionários em campanha salarial rejeitaram por unanimidade a política de avaliação de desempenho e gratificação de Serra. Eles aprovaram, ainda, um calendário de luta com indicativo de greve para o dia 14 de setembro.

A política antigreve de Serra também foi criticada. “Este ano de 2007 começou com a tentativa de Lula de atacar o direito de greve. Agora, em São Paulo, Serra também criminaliza os movimentos, demitindo metroviários e atacando os trabalhadores”.Ainda podemos destaca o pacote do governo para a educação, calcada em três eixos: avaliação de desempenho, municipalização do ensino e sua conseqüente privatização e a reforma do ensino médio. “Para defendermos a educação temos de lutar também contra as reformas de Lula”. Afirma o professor Rafael Fazzio Rachid da subsede sorocaba.

FOTOS DO ATO EM SOROCABA