quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Dia 14 de Setembro, Assembléia Unificada com Paralisação

Os professores e demais profissionais da Educação continuam mobilizados em defesa da escola pública de qualidade.
Nesta quinta-feira, 13 de setembro, a partir das 16 horas, o acampamento na Praça da República contará com apresentações de grupos teatrais e cantores populares, como Fabiana Veiga e Grupo Rádio Comida.

A participação das subsedes é muito importante, como forma de pressionar o governo estadual e a secretaria da Educação a abrir negociação em torno da pauta de reivindicações das categorias.
Encaminhamos em anexo, tabela com salários após incorporação do Prêmio de Valorização, conforme proposta do governo. Em alguns níveis, a diferença entre a remuneração anterior e a pós-incorporação é de R$ 0,00. A maior diferença (para PEB II, 30 horas, nível V) é de R$ 18,73 ou 1,22% : uma vergonha!

Não podemos permitir que o governo tente enganar a sociedade anunciando, com estardalhaço, uma incorporação medíocre. Precisamos exigir incorporação de todas as gratificações, extensivas aos aposentados e reajuste salarial, urgente!
Na sexta-feira, é imperativo a participação de todos os docentes na assembléia unificada, às 14 horas, na Praça da República. Participem! Somente com mobilização conseguimos assegurar conquistas!

Anexo: tabela em excel

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Merendeiras dizem receber prêmio para racionar comida em escolas

Cozinheiras afirmavam ganhar R$ 40 de empresa para misturar água em molho servido a alunos.
Práticas foram relatadas por nove cozinheiras de três escolas públicas paulistanas em vistorias do Conselho de Alimentação Escolar.

ALENCAR IZIDOROJOSÉ ERNESTO
CREDENDIODA
REPORTAGEM LOCAL
da Folha Online
11/09/2007 - 10h39

A maçã é entregue aos alunos pela metade. Para a refeição render, pedaços de frango são esmiuçados e misturados a legumes que não estavam previstos no cardápio. No molho de tomate joga-se bastante água -ajuda a gastar menos.As práticas foram relatadas em agosto por nove cozinheiras de três escolas municipais da zona leste de São Paulo durante vistorias promovidas por um dos órgãos oficiais de fiscalização da merenda -o CAE (Conselho de Alimentação Escolar).O órgão, formado por pais, professores e funcionários públicos, é responsável pelo controle das verbas da merenda e prepara relatórios ao governo federal sobre os problemas -que podem levar à suspensão de repasses da União.As merendeiras das Emeis Vital Brasil e São Francisco e do CEI Jardim Colorado disseram ao conselho ter como "prêmio de economia" um bônus mensal de R$ 40 pago pela empresa terceirizada, a Nutriplus, contratada pela Prefeitura de São Paulo para realizar os serviços em 158 unidades escolares."Meu filho costuma chegar em casa morrendo de fome. O lanche que eles dão é muito pouco, deve estar faltando", conta a mãe de um aluno de quatro anos da Emei Vital Brasil ouvida pela Folha na última terça -seu nome é preservado para não expor a criança.A Nutriplus confirma a existência de um prêmio às merendeiras, mas afirma ser somente um incentivo "à qualidade do serviço como um todo", e não à economia de alimentos.A Prefeitura de São Paulo afirma que a investigação ainda não acabou, mas que vistorias realizadas nas escolas após a formalização das acusações não constataram os problemas.A empresa afirmou à Folha que a entrega de só metade da maçã visava facilitar a mastigação das crianças (que podiam repetir a porção) e era pedida pelas unidades. Ela é remunerada pela fruta inteira."Você acha que a maioria das crianças vai brincar e volta para pegar a segunda metade da maçã? Não é mais fácil, então, a prefeitura pagar por meia maçã?", questiona José Ghiotto Neto, presidente e representante dos professores no CAE.A Nutriplus disse que mudou seus procedimentos e que, a partir do dia 5, os alunos passaram a receber as duas metades da maçã de uma só vez."As cozinheiras disseram que dava para economizar, em alguns casos, mais de 50%", diz José Pereira da Conceição Júnior, terapeuta e membro do CAE como representante dos pais. Apesar das deficiências, ele se diz a favor da terceirização. "O modelo é bom. O problema é a forma como os serviços estão sendo prestados."

Modelo em expansão

A terceirização da merenda -iniciada na gestão Marta Suplicy (PT) e ampliada em julho, na de Gilberto Kassab (DEM)- atinge 849 unidades (59% da rede municipal). O índice antes era de 33%. Seis empresas fazem os serviços atualmente.Pelo modelo, as empresas ficam responsáveis não só pela compra dos produtos mas pelo preparo nas escolas e distribuição da merenda aos alunos.Trata-se, nas palavras do secretário municipal de Gestão, Januário Montone, de retirar das diretoras a função de comandante de uma cozinha industrial para que se dediquem ao trabalho de pedagogas.Em 2006, a merenda de toda a rede custava R$ 14 milhões por mês. Hoje, apenas com as terceirizadas, são R$ 18 milhões por mês (sem somar a comida de 41% das unidades, preparada por agentes escolares).A gestão Kassab diz que a comparação dos custos não é válida, pois não contabiliza todas as despesas da prefeitura no modelo tradicional com a mão-de-obra e a compra de novos utensílios de cozinha por parte das terceirizadas.Das seis empresas que atuam em São Paulo, ao menos quatro -Nutriplus, SP Alimentação, Geraldo J. Coan e Sistal- são ou foram alvo de investigações em vários pontos do país por órgãos como a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público da União e dos Estados.Foram constatados superfaturamento, suspeitas de corrupção, baixa qualidade do alimento e uso irregular de servidores públicos. As empresas negam as acusações.

Suspeita renovada

Na zona sul de São Paulo, a direção da Emei Cora Coralina questionou a pequena quantidade da comida dada às crianças pela empresa Sistal.Reclamou, por exemplo, da inclusão de apenas metade da salsicha na refeição.Além disso, agentes escolares eram deslocados para preparar e distribuir a merenda porque a terceirizada não dispunha de pessoal suficiente, apesar de receber pela mão-de-obra.Procurada pela Folha, a empresa não se manifestou sobre as reclamações.

Alunos dormem em frente à escola em protesto contra o Estado no RS

SIMONE IGLESIASda Agência Folha,
em Porto Alegre

Alunos do colégio estadual mais tradicional do Rio Grande do Sul, o Júlio de Castilhos, fizeram uma vigília para protestar contra o governo estadual.
Um grupo de 50 estudantes do ensino médio armou barracas e dormiu em frente ao prédio da escola. Os estudantes não querem o aumento do número de vagas nas turmas, proposto pela Secretaria Estadual da Educação. Em cada sala de aula do Colégio Júlio de Castilhos há, em média, 20 estudantes. O governo quer ampliar as turmas para 50.
O Júlio de Castilhos atende apenas o ensino médio, tem 200 professores e 3.600 alunos matriculados.
Os alunos alegam que, com a ampliação das turmas não haverá boas condições de estudo e que não há nenhuma análise da secretaria demonstrando a necessidade da medida.
Com o apoio de professores, os estudantes dormiram em frente à escola e receberam doação de alimentos. Um grupo ficou responsável pelo almoço: galinha com arroz, feitos em um fogareiro.
A Secretaria da Educação justifica o aumento de alunos por sala de aula dizendo que é uma forma de melhorar a gestão financeira e de recursos humanos. "'Não há relação entre aumento de turmas com a taxa de aprovação e aprendizagem dos alunos", disse a secretária Mariza Abreu.
Após 24 horas de vigília, os alunos deixaram a escola no fim da tarde de hoje. Das 2.856 escolas estaduais gaúchas, 745 já fizeram reorganizações, desde julho, resultando na redução de 1.590 turmas.

Mas cadê o boeing?

Os aviões colidindo com o WTC todos vimos. Mas não foi só o WTC que sofreu ataques a seis anos atrás. O Pentágono, centro militar da maior potência imperialista do mundo, também foi atacado. Mas será que foi de fato um boeing?Um doce para quem achar o boeing que acertou o pentágono.



Enquanto isso que tal assistir a uma pequena animação com algumas imagens do atentado ao Pentágono?

11 de setembro de 2001












Completam-se seis anos dos atentados do 11 de setembro de 2001.

Por toda a mídia burguesa nacional veremos a visão cínica da mídia estadunidense se espalhando e veiculando o horror das vítimas do WTC, o heroísmo dos bombeiros que trabalharam nos escombros e o ódio "inexplicável" dos malvados fundamentalistas à "terra da Liberdade e da Democracia".

Para quem não lembra, em 2001 o imperialismo estadunidense vivia uma grave crise econômica, Bush era terrivelmente questionado com enormes índices de impopularidade, e mundo afora revoluções se gestavam derrubando governos títeres da Bushelandia.Seis anos se passaram e as 3234 pessoas mortas nos atentados nem de longe se comparam às milhares de vítimas do pós 11 de setembro assassinadas pelas hordas imperialistas. Após os atentados, um giro enorme se procedeu nos EUA e no mundo.

A opinião pública que ainda vivia a síndrome do Vietnã virou para a direita e apoiou o massacre do povo afegão e em seguida do povo iraquiano.

O sionismo israelense se viu fortalecido e saiu ao ataque contra palestinos e libaneses. A indústria bélica recebeu investimentos como nunca e respondeu com um reaquecimento econômico muito bem vindo.

O petróleo iraquiano passou para o controle ianque. E Bin Laden.... esse está de barba nova e sua figura serve como um bicho papão para aterrorizar estadunidenses e fazê-los voltar atrás os que passam a pensar no fim da "guerra contra o terror".No fim das contas, o 11 de setembro só teve serventia ao próprio imperialismo ianque.Completados seis anos, vale a pena dar a revistada em algumas análises publicadas nas revistas Marximo Vivo e Outubro. Aqui vão algumas delas:


Que guerra é esta?, artigo de Martin Hernandez na Marxismo Vivo 4;


A recessão da economia mundial, artigo de João Ricardo Soares na Marxismo Vivo 4;



Os neocruzados: a guerra no Afeganistão e a nova ordem mundial, de Álvaro Bianchi na revista Outubro 06;


2001, ou a grande reviravolta conjuntural de Michel Husson na revista Outubro 07;


Situação mundial: o cabo de guerra se tensiona, artigo de José Welmowicki na Marximo Vivo 5;


Iraque: vanguarda na luta contra o imperialismo, artigo de José Welmowicki na Marximo Vivo 8;

Secretaria de Comunicação APEOESP/SOROCABA
por Rafael Fazzio Rachid

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

APEOESP/SOROCABA DEBATE SOBRE:

“Situação do Haiti sob ocupação de tropas brasileiras










Dia 15/09/2007.
Horário 09:00 hs.

Local: Sede da APEOESP
Rua Maranhão, 130 Santa Terezinha
Fone/contato: 32025302 ou 91252698 com Rafael
email: apeoesp_sorocaba@yahoo.com.br

Assembléia Unificada de Todas as entidades do Magistério dia 14 na Praça da República as 14 Horas.

O governo Serra e sua secretária de educação, Maria Helena Guimarães, estão tentando dividir nosso movimento, concedendo gratificações para diretores e supervisores e nada para professores da ativa e aposentados. Responsabilizam os educadores pela crise da educação pública paulista, ameaçando a categoria com a avaliação de desempenho, condicionando qualquer eventual reajuste salarial a esse famigerado instrumento de intimidação do tempo da ditadura militar.Não podemos deixar que eles consigam!!!Serra e sua secretária já sentiram a força de nossa mobilização. Para tentar evitar a grande paralisação que fizemos no dia 24 de agosto, em todas as regiões do estado, culminando com o ato público que reuniu 30 mil pessoas, apresentaram um “pacote de medidas” que inclui as gratificações para diretores e supervisores.Numa manobra desesperada, a secretária e o governador, querem evitar mais uma forte ação como a que fizemos no dia 24 de agosto. É hora de continuar e aprofundar a mobilização para mais uma vez fazermos uma assembléia unificada de todos os profissionais da educação de São Paulo e ,como foi deliberado no ato público por todas as entidades, se até lá o governo não atender nossa reivindicações, entraremos em greve em defesa da educação pública paulista.

Veja a indecente proposta do governo.

Diretores e supervisor-gratificação de representação R$332, 56, equivalente a 17,5 % do salário, mais antecipação do bônus em quarto parcelas a partir de setembro.

Professor - coordenador e vise-diretor- gratificação de função R$ 257,87, equivalente a 14,3% e 16,2% do salário, mais antecipação do bônus em quatro parcelas a partir de setembro.

Professores -incorporação do Prêmio de Valorização R$53,00, mais antecipação do bônus em quarto parcelas a partir de setembro.
Aposentados - incorporação do Prêmio de Valorização.

Escândalo!! Ninguém terá reajuste. São apenas gratificações não-incorporadas aos salários. Alem do reajuste zero os professores poderão ter de devolver dinheiro do bônus antecipado em fevereiro, quando será feito o ajuste entre o que foi antecipado e o que foi recebido.

Secretária de comunicação APEOESP/SOROCABA.
Rafael fazzio Rachid.